sábado, 31 de janeiro de 2009

Tradução e legendagem

Olá meus amigos (a partir de hoje, por questões práticas, deixarei de diferenciar o masculino do feminino nas introduções e despedidas).
Quero hoje partilhar convosco uma experiência recente que provou ser bastante aliciante, embora morosa. Trata-se de traduzir e legendar um filme. Aconteceu por acaso. Descarreguei um filme da net e as únicas legendas que encontrei eram em brasileiro, mal traduzidas e dessincronizadas, já que o filme vinha em duas partes e as legendas correspondiam a apenas uma parte (filme completo).
Já me tinha interrogado diversas vezes se não poderia corrigir as legendas dos filmes descarregados e resolvi investigar. Não foi necessário muito tempo para descobrir o processo e as ferramentas (tudo à borla) para fazê-lo.
E foi assim que pus mãos à obra. O filme : “Angel Heart”. Lançado em Portugal no ano de 1987 como “Às Portas do Inferno” conta com Mickey Rourke e Robert de Niro nos principais papeis. Um daqueles filmes que foram esquecidos pelas televisões, mas que é um clássico do “Thriller”. Um grande filme gravado antes do degredo do Mickey. Quando digo “grande”, é em todos os sentidos, são quase 2 horas de bom cinema.
A legendagem obriga a rever a mesma cena vezes sem conta, a concentrar-nos no que os personagens dizem, pensar no que querem dizer, enfim fica-se a conhecer o filme de ponta a ponta, incluindo os pormenores. É para repetir com uma base inicial ou de raiz. Aconselho. Relaxa, treina o inglês, e ganha-se uma perspectiva diferente do filme.
A crítica de quem já viu foi positiva. A minha autocrítica é que pode melhorar.
Aqui ficam os “links” de onde podem encontrar o filme (não é à borla) bem como as legendas que resultaram (estas são à borla).
Fica a promessa de publicar aqui quando tiver mais “material”

http://www.zml.com/movie/angel-heart-40369.htm
http://www.opensubtitles.org/pt/search/sublanguageid-por,pob/idmovie-78

Fica aqui "um cheirinho". Não tem as legendas porque estou com alguns problemas técnicos de formatos. Quando estiver resolvido (em breve, espero) corrijo.

Há Dias Assim

Tradução e Legendagem

Olá meus amigos (a partir de hoje, por questões práticas, deixarei de diferenciar o masculino do feminino nas introduções e despedidas).
Quero hoje partilhar convosco uma experiência recente que provou ser bastante aliciante, embora morosa. Trata-se de traduzir e legendar um filme. Aconteceu por acaso. Descarreguei um filme da net e as únicas legendas que encontrei eram em brasileiro, mal traduzidas e dessincronizadas, já que o filme vinha em duas partes e as legendas correspondiam a apenas uma parte (filme completo).
Já me tinha interrogado diversas vezes se não poderia corrigir as legendas dos filmes descarregados e resolvi investigar. Não foi necessário muito tempo para descobrir o processo e as ferramentas (tudo à borla) para fazê-lo.
E foi assim que pus mãos à obra. O filme : “Angel Heart”. Lançado em Portugal no ano de 1987 como “Às Portas do Inferno” conta com Mickey Rourke e Robert de Niro nos principais papeis. Um daqueles filmes que foram esquecidos pelas televisões, mas que é um clássico do “Thriller”. Um grande filme gravado antes do degredo do Mickey. Quando digo “grande”, é em todos os sentidos, são quase 2 horas de bom cinema.
A legendagem obriga a rever a mesma cena vezes sem conta, a concentrar-nos no que os personagens dizem, pensar no que querem dizer, enfim fica-se a conhecer o filme de ponta a ponta, incluindo os pormenores. É para repetir com uma base inicial ou de raiz. Aconselho. Relaxa, treina-se o inglês, e ganha-se uma perspectiva diferente do filme.
A crítica de quem já viu foi positiva. A minha autocrítica é que pode melhorar.
Aqui ficam os “links” de onde podem encontrar o filme (não é à borla) bem como as legendas que resultaram (estas são à borla).
Fica a promessa de avisar aqui quando tiver mais “material”
http://www.zml.com/movie/angel-heart-40369.htm&uid=3675369
http://www.opensubtitles.org/pt/search/sublanguageid-por,pob/idmovie-78

Há Dias Assim

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ainda de "Olhos Bem Fechados"

O conteúdo da mensagem anterior foi escrito em 1999 logo após a estreia do filme em questão. Optei por publicar exactamente como o tinha escrito, apesar de ter encontrado vários erros, especialmente de pontuação. Pensei comigo "deixa lá é à Saramago" e siga a Marinha.
Apenas introduzi parágrafos, que no original não tinha, sem os quais a leitura em monitor é muito complicada.

Há Dias Assim

Com os Olhos Bem Fechados


"A propósito do magnífico filme de Stanley Kubrick cabe aqui deixar a opinião de um mero cidadão que gosta de ir ao cinema de vez em quando.
O título do filme diz quase tudo sobre o mesmo, com excepção da qualidade extraordinária do filme como obra da sétima arte, na história da qual Kubrick fica inscrito como um verdadeiro mestre.
Foi de "Olhos Bem Fechados" que a maioria dos críticos de cinema (e não só) viu o filme o que os leva a divagar pelos pormenores técnicos, dos quais quem conhece alguma coisa de Kubrick sabe nunca seriam péssimos e que provavelmente seriam geniais.
De facto a genialidade de Kubrick revela-se mais uma vez num filme que põe o ponto final (ou de exclamação?) na sua carreira.
Mas que mais nos deixa Kubrick?
Na minha modesta opinião deixa-nos uma mensagem moderna e de extrema importância, principalmente para a sociedade daqueles que não quiseram abrir os olhos para ver o que o filme nos diz.
Chamaram-lhe um filme “quase-porno”, eu digo que é um filme moralista. Quando digo moralista não significa clerical, mas sim algo que pretende alertar para os valores morais em que está assente a sociedade de hoje, especialmente uma das suas instituições: o Matrimónio.
Não é por razões técnicas que Kubrick escolhe a dupla Cruise/kidman, mas sim por razões morais, porque assim reforça o sentido da mensagem a transmitir. São abordados temas como a infidelidade (nas suas diversas versões), a sinceridade, as tentações (sejam elas vindas do exterior ou do interior), a prostituição, a droga (ou drogas se incluirmos o álcool), o Amor, o sexo, a solidão, a saúde e toda a problemática de uma relação a dois que tem de sobreviver a tudo isto nasociedade actual. Só mesmo alguém com olhos bem fechados é que vai ver este filme e no fim a única coisa de que se lembra é “Let’s fuck” ou da primazia da realização.”
Braga, 1999

Bem-vindos(as) caríssimos(as)

Dado algum tempo que tenho disponível neste momento (incluindo aquele que a má qualidade das nossas TV nos fornece), resolvi aventurar-me na "Blogosfera".
Para começar procurei escolher um título que faz lembrar cinema, movimento e "Há Dias Assim!".
Não é nada fácil escolher títulos! É como escolher o nomes de crianças com a dificuldade acrescida que deve sugerir alguma coisa. Ou seja, é como escolher nomes de crianças índias (segundo dizem).
Estou aberto a sugestões de alteração. Ou então não. Depende.
Escolhi também um pseudónimo: Alentejano. É coisa antiga e os motivos ficam para mim. Não estou aberto a sugestões de alteração.
Cinema será um dos temas mais focados aqui. É um gosto meu, um "hobby" e por isso vou partilhá-lo um pouco. Mas não será o único. Definitivamente será lazer, mas opinativo. Vamos andando, um pé à frente do outro e depois logo se vê.
Não prometo actualizações todos os dias, nem coisa que se pareça, devido aos picos de trabalho.
Aguardo expectante as vossas opiniões, contribuições e comentários.

Há Dias Assim