quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Rach 3

Lembram-se do post sobre o Shine? Nesse post aconselho a ouvirem o Rach 3 (Concerto Para Piano No 3 de Rachmaninov). Como o HDA MOV está sempre em movimento, cá está a "musiquinha" de que falava. Se tiverem o Flash Player podem ouvir e testemunhar a maravilha que é esta peça.
Se estiverem cansados de ouvir (repete automaticamante), no fundo da página está o player, cliquem no pause e já está.
Fica a pomessa de ir actualizando com música dos mais variados tipos. se tiverem por aí uma que queiram passar, deixem por aí o URL.

Há Dias Assim

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Tropic Thunder


Esta será a minha primeira crítica negativa a um filme neste blogue. É muito simples, se tiverem alguma coisa para fazer, nem que seja contar carneirinhos, não gastem tempo, muito menos dinheiro, a ver este filme.
É de uma falta de gosto incrível. Procura um “nonsense” à “amaricana”, que quando lhes sai mal é do pior que pode haver. Não tem graça, não tem história, não tem ponta por onde se lhe pegue.
É uma estúpida forma de gastar dinheiro com a esperança de que as pessoas sejam mais estúpidas ainda, fazendo com que seja rentável, ou seja, vendo. Eu caí que nem um patinho porque acredito no cinema entretenimento, mas aquilo não tem nada para entreter e deve ter custado uma pipa de massa porque efeitos especiais é o que não falta. Claro que podem sempre arranjar maneira de dar uma espreitadela para ver se eu tenho razão, mas aconselho-os a não gastar dinheiro com isso.
Fica o alerta. Para esquecer.

Há Dias Assim

Shine


Não, apesar de eu ser fã do Kubrick, não é desse fabuloso "The Shining" que estou a falar. É de um que eu não conhecia. Um grande filme pela simples razão que trata de um grande tema. A Música. Música com maiúscula. Fui comprar uma revista e estava a oferecer um filme. Jackpot! Não devia ser permitido oferecer filmes assim. Mais um esquecido pelas televisões.
Crédito muito especial para quem gosta de Rachmaninov e sabe apreciá-lo.
Não há muito a dizer, as interpretações são excelentes, mas a Música faz a maior parte.
Para mim este é um dos objectivos do cinema, fazer com que as pessoas não esqueçam as suas almas gémeas, neste caso a Música. A História e as estórias da música são sempre bem vindas à sétima arte com a vantagem de produzirem um efeito devastador. Só na música alguém que não sabe fazer absolutamente nada se pode revelar puramente genial e capaz de deixar o mais duro coração completamente destroçado.
Ver e rever. Descontrai. E já agora ouçam o Rach 3 de vez em quando, trata-se de sair deste mundo por um bocadinho e viver algures mais à frente ou mais atrás, não sei especificar.

Há Dias Assim

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Star Wars? A sério?

A nossa amiga Estrela, lá atrás (comentários ao post de 28/01), sugeriu um post sobre “A Guerra das Estrelas”, ao que eu respondi que sim mas com tempo porque não se brinca com coisas sérias. Pois é! Aqui vão umas linhas a provar que “Ai brinca, brinca!”.
Descobri o “Robot Chicken – Star Wars” por acaso. Não fazia a mínima ideia que existia. Mas existe e é absolutamente hilariante. Não deixa de ser uma homenagem a essa magnífica série sobre a qual voltarei a escrever. Mas que homenagem! Trata-se de puro bom humor, daquele que nos deixa um sorriso nos lábios ao recordar. O mesmo sorriso que não consigo apagar no momento em que escrevo estas linhas.
Tudo, não só com a complacência, mas também com a participação do próprio George Lucas. Uma boa demonstração de bom sentido de humor e consciência absoluta de que a obra que fez é um fenómeno de tal grandiosidade, que quase tudo o que é feito com ela resulta num sucesso.
Obviamente, quem nunca viu a sequela Star Wars não pode entender este filme, quem viu vai rir-se e quem conhece os filmes bem vai encontrar pormenores deliciosos.
Em Novembro de 2008, saiu o Robot Chicken – Star Wars Episode II, no entanto ainda não consegui ver o filme. Aparentemente é possível ver online nos EUA, mas não fora. Assim que conseguir ver aqui estarei para comentar.
A não perder.

Fica o link para o download do “Episode I” e “um aperitivo” para os Episode I e II (vou deixar aquela do “Let’s look at a trailer” ou ainda me processam)

https://www.zml.com/search/advanced?string=robot+chicken?uid=3675369






Há Dias Assim

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Woody Vicky Cristina Barcelona

Woody Allen descobriu as cores mediterrânicas, e utilizou um pintor e três musas para pintá-las. Woody tem de facto sentido estético e faz com que tudo se conjugue numa sinfonia de imagem e som. É divertido, bonito, ousado e tem estilo.
Penélope Cruz e Javier Barden só não apagam a Scarlett Johansson porque isso é impossível, o ecrã brilha só com a sua presença. O tema é já batido “Quem é verdadeiramente ousado e quem é realmente certinho?”, mas funciona bem.
Mais uma demonstração de que as expressões latinas dizem muito mais do que as anglo-saxónicas. A Penélope está ao mais alto nível de sempre, talvez por estar a falar a língua materna ou por outro motivo qualquer, mas está divinal! Digo eu que até nem simpatizava muito com ela.
À Scarlett, coitadinha, fizeram-lhe uma maldade. Pôr a Penélope em fogo a falar espanhol ao lado de quem quer que seja só pode ser considerado uma maldade. Desenvencilhou-se como pôde e não se apaga porque, como já disse, é demasiadamente brilhante. Pelo contrário à Rebecca Hall deram-lhe um brilho acrescido através do Javier Barden, que a faz mostrar o seu lado mais sensual. Javier representa um verdadeiro garanhão latino e pintor. O facto de ser pintor é importante, porque como estereótipo exclui a parte da pancada da tourada e porrada na mulher, deixando só a emoção das mulheres bonitas. Mas o homem tem muita pinta e provoca imediatamente a mítica inveja dos outros machos latinos.
Como defeito apenas algumas cenas de carácter institucional, mas aceita-se já que o governo da Catalunha terá apoiado o filme e não é mentira nenhuma que Barcelona é uma cidade linda.
A não perder.

Fica o link do Divx
https://www.zml.com/movie/vicky-cristina-barcelona-263564.htm?uid=3675369

E “Let’s look at a trailer”




Há Dias Assim

Slumdog Millionaire

Um excelente filme. Uma mistura explosiva da indústria cinematográfica ocidental e de países emergentes, neste caso a Índia. Refiro países emergentes porque podia ser o Brasil, ou Angola, ou a China. São países de contrastes nas cores nas personalidades nas vidas, em tudo.
O efeito é admirável, mexe com todos os nossos sentidos, cativa e repulsa simultaneamente. Inebriante. Isto é cinema! As imagens por vezes fazem lembrar o “Tropa de Elite” ou o “Cidade de Deus”, os cenários são muitas vezes semelhantes.
E agora vamos um pouco mais fundo. Um vagabundo ganha o “Quem quer ser milionário” responde correctamente a todas as perguntas. Como é possível? A explicação está lá. Este jovem vagabundo fez de tudo para sobreviver e aprendeu na Escola da Vida. Fez aquilo que Doutores e Engenheiros Não conseguiram fazer. Será que isso é possível? Não é plausível, mas é possível. De qualquer forma faz pensar se hoje em dia não se vive demasiadamente na Escola e pouco na Escola da Vida e até onde se pode chegar quando não temos nada a perder.

A não perder.
Fica o link para o DivX
https://www.zml.com/movie/slumdog-millionaire-275023.htm?uid=3675369
E “Let’s look at a trailer”



Há Dias Assim

sábado, 31 de janeiro de 2009

Tradução e legendagem

Olá meus amigos (a partir de hoje, por questões práticas, deixarei de diferenciar o masculino do feminino nas introduções e despedidas).
Quero hoje partilhar convosco uma experiência recente que provou ser bastante aliciante, embora morosa. Trata-se de traduzir e legendar um filme. Aconteceu por acaso. Descarreguei um filme da net e as únicas legendas que encontrei eram em brasileiro, mal traduzidas e dessincronizadas, já que o filme vinha em duas partes e as legendas correspondiam a apenas uma parte (filme completo).
Já me tinha interrogado diversas vezes se não poderia corrigir as legendas dos filmes descarregados e resolvi investigar. Não foi necessário muito tempo para descobrir o processo e as ferramentas (tudo à borla) para fazê-lo.
E foi assim que pus mãos à obra. O filme : “Angel Heart”. Lançado em Portugal no ano de 1987 como “Às Portas do Inferno” conta com Mickey Rourke e Robert de Niro nos principais papeis. Um daqueles filmes que foram esquecidos pelas televisões, mas que é um clássico do “Thriller”. Um grande filme gravado antes do degredo do Mickey. Quando digo “grande”, é em todos os sentidos, são quase 2 horas de bom cinema.
A legendagem obriga a rever a mesma cena vezes sem conta, a concentrar-nos no que os personagens dizem, pensar no que querem dizer, enfim fica-se a conhecer o filme de ponta a ponta, incluindo os pormenores. É para repetir com uma base inicial ou de raiz. Aconselho. Relaxa, treina o inglês, e ganha-se uma perspectiva diferente do filme.
A crítica de quem já viu foi positiva. A minha autocrítica é que pode melhorar.
Aqui ficam os “links” de onde podem encontrar o filme (não é à borla) bem como as legendas que resultaram (estas são à borla).
Fica a promessa de publicar aqui quando tiver mais “material”

http://www.zml.com/movie/angel-heart-40369.htm
http://www.opensubtitles.org/pt/search/sublanguageid-por,pob/idmovie-78

Fica aqui "um cheirinho". Não tem as legendas porque estou com alguns problemas técnicos de formatos. Quando estiver resolvido (em breve, espero) corrijo.

Há Dias Assim